Extinto desde: 1768
Originalmente encontrado na costa asiática do mar de Bering, o dugongo-de-steller (Hydrodamalis gigas) é um mamífero que foi descoberto em 1741 pelo naturalista Georg Steller. De acordo com as observações do especialista, o animal crescia até oito metros e podia chegar a pesar três toneladas.
Sua aparência lembrava uma foca gigante, mas o animal tinha dois membros posteriores fortes e uma cauda semelhante à da baleia. De acordo com Steller, “o animal nunca vem até a costa, mas sempre vive na água. Sua pele é escura e espessa, como a casca de um velho carvalho... Sua cabeça é pequena em comparação com o corpo... O animal não tem dentes, mas apenas dois ossos achatados – um acima e um embaixo”. O especialista ainda aponta que os mamíferos eram mansos.
Fósseis indicam que o dugongo-de-steller vivia na região costeira do norte do Oceano Pacífico, chegando ao sul do Japão e da Califórnia. Como a população de dugongos foi dizimada rapidamente, a ocupação humana na região deve ter sido a principal causa da extinção. Existem registros esporádicos da aparição desses mamíferos semelhantes a esses na região de Bering e da Groenlândia, o que sugere que alguns dugongos-de-steller possam ter sobrevivido, mas não há qualquer comprovação quanto a isso.
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